Roda de conversa sobre desafios da economia solidária reuniu mulheres da Rede Mandala

Construtoras da Rede Paranaense de Economia Solidária Campo-Cidade – Rede Mandala se reuniram no sábado, dia 20 de maio, para uma roda de conversa que tratou das demandas das “redinhas”, dos empreendimentos econômicos solidários e das mulheres da economia solidária.

O encontro, que aconteceu na Feira Permanente de Economia Solidária do Portão, que fica ao lado do Museu Municipal de Arte (MuMa), também foi realizado para pensar e promover o futuro da Rede Mandala e de suas construtoras.

Após a mística, houve apresentação das presentes com uma breve história de cada trajetória e experiência com a economia solidária, o que já levantou vários elementos sobre a Rede a serem trabalhados e aprofundados.

Conduzida pela educadora popular Ana Clara Nunes, a roda tratou sobre o planejamento e a organização das ações/atividades da Rede e, em especial, das mulheres dos empreendimentos, que são a maioria das integrantes e muitas vezes se sobrecarregam com os afazeres sem o mesmo reconhecimento que os homens têm quando cumprem as mesmas tarefas (ou até menos).

Foi pontuada a importância da atuação coletiva, inclusive na elaboração das táticas e estratégias, como forma também de comprometer as companheiras e os companheiros na participação ativa dos espaços de organização popular.

Construiu-se uma ideia geral de rodas de conversa e formações técnicas/capacitações necessárias para o fortalecimento da Rede, das redinhas, dos empreendimentos de economia solidária e dos indivíduos que compõem o coletivo. Ressaltou-se a importância do Centro de Documentação Popular do Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araujo – Cefuria como um instrumento de apoio físico e para pesquisas das mais diversas áreas, em especial da economia solidária e dos movimentos populares.

Por fim, foram partilhadas algumas experiências com as diferentes instâncias de Controle Social (Conselhos e Fóruns municipais, estaduais e nacionais) e reforçada a importância da defesa dos nossos direitos e reivindicações pertinentes à cada instância. Para isso, é fundamental acompanhar os debates e decisões das mesmas.

:: Relato: Ana Clara Nunes – Educadora Popular

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