Fórum Comunitário | Greve dos servidores estaduais do Paraná

Silvana Prestes APPApós um mês de constantes mobilizações, os professores da rede pública estadual de ensino encerraram as paralisações neste dia 9 de março. Mais de dez mil trabalhadores haviam parado suas atividades.

O início das aulas, que se daria no início de fevereiro, foi suspenso como forma de protesto contra a aprovação do “pacotaço” – conjunto de medidas de contenção de gastos proposto pelo governo, que seria votado pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP).

No pacote, benefícios e direitos dos professores já consolidados seriam afetados.  O aumento salarial de 5% a cada cinco anos, os aumentos anuais de 1%, o fim de licenças-prêmio e diminuição de níveis da carreira foram algumas da propostas lançadas pelo governador Beto Richa.

No dia 10 de fevereiro, mais de dez mil pessoas protestaram em frente a ALEP, e manifestantes chegaram a ocupar o prédio.

Para falar sobre isso, Silvana Prestes, da APP Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública participou do programa Fórum Comunitário, do Canal Comunitário de Curitiba. “Para nossa surpresa, durante a greve, sai a notícia de que foi aprovado um auxílio de R$ 4.300 para os Conselheiros do Tribunal de Contas”, comenta a professora.

A possibilidade da retirada de dinheiro de poupança do Paranaprevidência para pagamento de atuais inativos também gerou revolta em outras categorias de servidores públicos estaduais. Vinte e três sindicatos entraram em greve ou estavam em alerta de paralisação.

No dia 25 de fevereiro, mais de 50 mil pessoas protestaram nas ruas do centro de Curitiba, em apoio às categorias.

Confira a entrevista:

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