Marcha em Maringá abre a 12ª Jornada de Agroecologia do Paraná

JOKA_marchaFonte: Jornada de Agroecologia 

Cerca de 3 mil pessoas participaram da manifestação realizada à tarde, no Centro de Maringá.  

12ª Jornada de Agroecologia do Paraná – Mais de três mil agricultores, pesquisadores e estudantes marcharam pelo Centro de Maringá para marcar o início da 12ª Jornada de Agroecologia do Paraná, nesta quarta-feira (07/08). A caminhada teve início na Universidade Estadual de Maringá, passando pelo centro da cidade e terminando na Praça Raposo Tavares.

A marcha teve como objetivo dialogar com a cidade sobre a importância da agroecologia frente aos males do agronegócio. “Trabalhadores do campo e da cidade precisam juntar forças para lutar por um modelo de produção sem agrotóxicos, transgênicos e que respeite o meio ambiente”, afirma Salete Mariane, da direção nacional do MST.

A jornada ocorre na Escola Milton Santos, até sábado (10/08). Durante esse período, todos presentes participarão de seminários e oficinas sobre a conjuntura agrária brasileira e trocarão experiências concretas no campo da agroecologia.

“Denunciamos a utilização dos transgênicos e agrotóxicos pelo agronegócio, mas anunciamos o modelo agroecológico e da agricultura familiar. Os movimentos camponeses do Brasil marcham nessa 12ª jornada por um campo justo e solidário”, diz Diego Moreira da direção nacional do MST.

Durante a marcha, outros movimentos e organizações manifestaram o apoio e o empenho na luta por um modelo que supere o agronegócio. Hellen Lima, do Levante Popular da Juventude, aponta o papel protagonista dos jovens, maioria dos presentes na jornada, na transformação social do campo e da cidade.

“Só a juventude organizada é capaz de levar a cabo um projeto de transformação no nosso país”, aponta Hellen Lima, integrante do Levante Popular da Juventude. Entre as mudanças necessárias para o Brasil, Hellen elenca a Reforma Agrária, a democratização da comunicação e o acesso à educação pública e de qualidade à população.

“A tecnologia deve estar a serviço do agricultor, e não impor a exclusão no campo, além da produção de alimentos que fazem mal à saúde, destroem o meio ambiente e a biodiversidade”, diz José Maria, coordenador da Escola Latino Americana de agroecologia.

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